Drones nas Telecomunicações

Grandes companhias de TI têm corrido para sair na frente quando o assunto diz respeito a drones. Pois uma startup com sede na Califórnia, a PreNav, tem intrigado investidores e, principalmente, operadoras de telefonia móvel e provedoras de serviço sem fio.

A companhia vem desenvolvendo um sistema automático para capturar dados de infraestruturas usando pequenos drones. Segundo a companhia, seus robôs voam em rotas pré-definidas, próximos a estruturas para coletar dados precisos e de alta qualidade. O foco inicial é escanear torres de celulares, turbinas eólicas e, bem, outras estruturas altas.

Fundada em 2013, a PreNav já garantiu US$1,2 milhões em financiamento e agora testa sua tecnologia de alta precisão para os veículos aéreos não tripulados. A ideia é que operadoras poderiam usá-la para inspecionar torres de uma forma mais eficiente e segura.

Os drones poderiam facilmente dar zoom em qualquer coisa, desde parafusos a cabeamento, além de entregar imagens 3D que clientes poderiam usar para determinar o status atual da estrutura de uma torre. Só nos Estados Unidos, há mais de 100 mil torres, o que já indica uma ótima oportunidade para a PreNav.

No próximo ano, a startup deve lançar seu sistema de 3 partes, no caso drones de nível industrial, um robô de orientação terrestre, que inclui um poderoso processador embutido, uma câmera, um telêmetro a laser e um tablet sem fio para a interface do usuário. Além de um software baseado em nuvem para processar, analisar e compartilhar dados obtidos.

E na prática como isso funciona? O robô examina a estrutura e, em seguida, orienta o drone em torno dele “com precisão de centímetros” para tirar fotos que são, em seguida, transformadas em reconstrução 3D. Este é um sistema muito mais preciso e confiável do que aqueles baseados em tecnologia GPS, que possuem dificuldade para entender a relação entre um drone e a estrutura para ser examinada, de acordo com a PreNav.

A companhia garante que o sistema, inicialmente com alvo no mercado americano, pode ser operado até mesmo por aqueles que não tem habilidades manuais para pilotar. E mais, a PreNav diz que está trabalhando para permitir a inspeção de torres em menos de uma hora.

A startup é a menina dos olhos do CEO Nathan Schuett e do CTO Asa Hammond, que anteriormente trabalharam em aplicações para sistemas de câmeras e visão computacional para o Google e outras startups da Califórnia.

Entre as atribuições mais famosas de Hammond está o desenvolvimento de um controle de sistema robótico para um escritório de design (comprado eventualmente pelo Google) chamado Bot & Dolly, usado para gravar o filme Gravidade.

Com as regras sobre drones se tornando cada vez mais claras nos Estados Unidos, mais fundos estão se direcionando para startups com foco na tecnologia. Um dos investidores da PreNav, o Drone.VC, por exemplo, tem como alvo companhias do setor. Segundo o Chrunchbase, 210 milhões de dólares foram injetados em startups de drones só nesse ano.

Fonte: http://computerworld.com.br/como-telecom-e-utilities-podem-se-benificiar-de-drones-de-alta-precisao

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